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Moiras, Parcas minhas, revela-me o segredo que me atormenta. Um dia tudo não será revelado, por quê esta atroz espera? Se novo, nada há sob o sol, por que me não revelar antes? Se embaixo, no fundo mar, estiver, diz-me, jogar-me como pedra pesada na tua busca, que não leve esta angustia para os infernos, onde não mais possa discernir a verdade. Choro agora, enquanto não secam a lágrimas que levam ao abismo. Busco agora, quase em vão, quando pernas já não tenho pra correr; quando ouvidos já não tenho para ouvir; quando olhos já não pra ver, nem cabeça, mesmo, pra pensar. Oh, fiandeiras da vida, mostra-me o caminho.
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