´Stava indo pra rua com ele. A fazenda, onde estávamos, a poucos quilômetros da cidade, era uma planície, neste ano dominado pelo verde. Um verde, do sertão, impossível de se descrever, tanto seus matizes, quanto de outras cores, uma paisagem caleidoscópica. Passamos pela porteira, e logo surgiu um rebanho de gado, branco, nervoso e bravio, correndo para nós. Ela, tranquilamente, mergulhou na cerca de arame. Eu fiquei tentando passar, sem conseguir. Meu corpo pesava muito. Eu lhe pedi ajuda. Ele, parece, não me ter ouvido e eu fiquei, ali, paralisado, enquando o gado, furioso, se aproximava. Parte dele, quebrou a cerca e investiu contra ela. Ele, fez um gesto e o gado parou em sua frente, mas furioso, cavando o chão e sacudindo os chifres. Ela permaneceu ali, sussurrando palavras que eu não entendia e o gado foi-se acalmando e chegando mais perto dele. O touro mais se aproximou e ela começou alisar-lhe a anca. Ele tocava todo seu traseiro e o boi se acalmou por completo, começando a excitar-se. Ele abria as pernas para se deixar tocar no saco e suspendia o rabo, soltando ventos. De vez em quando, ele arribava as mãos, com se tivesse subindo em uma fêmea. De repente um sêmem viscoso saiu e o touro se acalmou totalmente. Vamos, agora, sem medo, disse-me ela. Nos pusemos a caminho. Na cidade, já todos estavam no navio, esperando-nos para embarcar.
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