No Le Tambourin espero os turistas. Meu ganha-pão. Um deles. Levar ao museu explicar-lhe sobre as obras lá expostas. Isto me obriga a estudar pintura e sobretudo a obra de Van Gogh. Gosto de fazer ponto no café. Vejo gente de todas as partes do mundo e às vezes lhes sirvo de guia, mesmo não falando bem o inglês. Aqui, quando me canso de observar os fregueses. observo o ambiente, visto mil vezes.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
domingo, 13 de janeiro de 2019
TE LEKKER
É muito gostoso estar aqui, gozando as delícias da liberdade, sem se preocupar com o excesso de proibições, embora levante cedo para ajudar a colocar o café da manhã, (Os romanos, chamavam jentaculum, palavra mais feia, e, não era café coisa nenhuma, era só pão embebido em vinho ou azeite, queijo, ovos, geralmente de gansa e ovos, em geral de cabra ou ovelha). Quanto foi boa a acolhida do YMCA Amsterdam. Como um segundo lar. Dias felizes junto a Hansje e demais pessoas. Que serei eu daqui 50, 60 anos?
domingo, 6 de janeiro de 2019
Tudo que sou mesmo, é um cambembe. De que tenho medo mesmo? Se der errado, que se lasque, é por isto mesmo que gente mil vezes mais capaz do que eu, está no maior sucesso. Perfeccionismo? Que para o inferno o perfeccionismo. Manda brasa cara. Que se dane o mundo, eu não me chamo Raimundo. Todo mundo quer exigir perfeição nos outros, mas ele mesmo não o menor esforço para ser perfeito no que faz. Aliás, cansado, estou por aqui, (passo a mão pelo gogó?) de consertar erros dos outros e eles levarem a fama. Direi agora, não tenho tempo, não sei fazer isto, ou então, só conserto se me der crédito ou direitos autorais. Tenho que ser firme.
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