quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

REFLORESTAMENTO

               

                  Que fazer? A máquina da destruição corre à frente da que contrói. Isto dói, isto dói.

 



                    Não me importo com eles, se  quiserem podem sair pelo mar. O mar é livre. Não querem livrez? Corpos boiando feito merda ao sabor da ondas. Não, ela não tem bigodim, nem pênis, né, Freud? Manca-lhe, um e lhe trás sofrência e no sofrimento do outro, a sublimação. má, só por isso. Perversa e pervertida. Que nos resta? Dizer é crime. Aqui, mesmo respirar, é crime. Falar, nem se fala. Tiram-te emprego, oportunidades, tudo muito silenciosamente e tu não sabes porquê estás sendo recusado. A ditadura do esquecimento, do ostracismo, do cancelamento. Você quer mais. Tiveram um bom mestre. Bons, superaram-no, alunos. E para entrares em alguns países tiram-te toda roupa, para se certificarem de não és um terrorista carregando uma arma secreta para matar pessoas. Por baixo do pano, minam ações e palavras que julguem ofensivas. Juízes da própria causa. E tu ficas paralisado, um dálite onde quer que se apresente.