Vem doce inferno, incendiar meu coração atormentado pelo nada. Poderás, tu, Prometeu, que me criaste de água e argila, me ensinaste a fazer o fogo, que sempre enganas os poderosos Deuses, com tuas tramas e adivinhações, poderás, tu, dizer o que me reserva o futuro? Ah, se eu soubera! Estaria eu, agora, pregado em frente a este computador, chorando minhas desventuras? Por certo, foi o ombro que encontrei na frieza deste mundo do espetáculo, das imagens. Ninguém escuta seu vizinho, passou a inimigo, podem invadir tua privacidade, enquanto tu alardeias, aos quatro cantos, até a comida que comes.
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