Ela, inteligente, manipuladora, vai, de mansinho, envenenando os ingênuos. Costuma apontar erros nas pessoas aproveitando-se disto para engrander-se. Acha-se melhor que todos, e, pior, pensa piamente, que as pessoas a acham, mesmo, inteligente. Não toma semancol, nem com a porra. Eu, como não sou de comer lábia, já parto pra cima de carrinho e aí ela se tira de coitadinha. É muito fela. 

 

                                     

                                                    Kaofé? Bem, muito bem e você? Levando, como a vida quer. Isto é muito bom. Nunca remar contra a maré.

                   Gritam contra Marco Aurélio, justiçamento querem, a cabeça do André. Aqui, Amsterdam, quantos não usam do seu negócio?  Indignação, não a do avião. Brincadeirnha, descuidado, pondo em risco a honorobilidade das pessoas. Ah, se fosse na Indonésia. Lá, sem risco de abrir o bico. Direito, de rei a badeco, igual, do contrário, força. 

 

                       

                                                              Lá pras bandas dp angico, no caminho de Capela, eu vi um bando d´homes armados, me abaxei e me escondi debaixo de uma quixabeira, aquela na beira estrada que os galhos tocam no chão, onde a gente costumava deitar pra tirar uma soneca no sol quente. O medo era se eles inventasse de descansar nela, mas passaram, só uma conversa aqui e acolá até sumirem na curva e se abafarem vozes e tropel.   

                       Pigs no chiquiro de Elisio Leal. Chicote na mão, boatos na boca, oh, hell, Dante está aqui? Está, preferiu ficar. Céu maçudo, mulher e homens naqueles chambres horríveis. Não onde eles compram tanto roupão, deve existir uma fábrica lá, no inferno,  engraçado, é todo mundo nu porque não adianta ter roupa porque o fogo queimaria, e assim os do inferno fazem grande economia.   

                Pa motibo de potrèt de um anônimo, lá se foi a candidatura de Naima Dessout para o Miss França. Covardia, por denúncia anônima. Corbadia e também, discriminação e racismmo. unda cu ta awor, nina?

                               A esnoga estava aberta, fui ver a casa de Bento, excomungado, expulso, mas pra mim, sua casa. Uma beleza, magnfica. Quanto não teria sofrido, o querido Bené, pra quem tido sempre meu boné. O que é, é? Ou corre louco, sem que o alcancemos? Diz, honorável guru.

                                               Grande Bento, que me dizes da oração?  Se você acredita  que o cara vai te ouvir e mudar de opinião, eu não posso te dizer nada. Se você mesmo que ele, com simples pedido teu, vai mudar de opinião? É mesmo que admitir que ele estava errado antes de tuas orações. Você acredita, mesmo, orando o tornará mais glorioso? Falas contra ti, os teus te abjuram. E lá me importo, eu? Vou continuar polindo meus vidros e pregando minha palavra.

 

                                Eita paisinho

                                Pra coisa bonita

                                A melhor coisa do mundo

                                É sempre aquii nesta territa.

                                          Aprendi, aqui. Não deixar as águas chegarem ao mar no Nordeste e levar para o interior as do litoral. E quem fará isto? O povo, como formiga, dia a dia, de noite, na horas vagas. Impossível. No descanso, os pretos, discriminados, construíram igrejas, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no Pelourinho. Fileira de pretos com pedras na cabeça!

                                    Será verdade. verdade será? um piscar, lentamente, piscar pra ti, o gato, estará mandando um beijo? Ah! como queria entender o mundo! Seria bom? Ou não saber,  melhor?

O JUÍZO FINAL

                                Corpos arrastados e incinerados à distância.  Médicos choram, enfermeiros gritam. Dormem, paramentados, nos corredores. Pessoas os agridem na rua, muitos, expulsos de suas casas por vizinhos. Isolados se agridem em casa. Animais invadem cidades, peixes nadam nos canais. Pássaros, nunca vistos, se arrancham nas árvores. É a natureza, mostrando ao homem sua força. Quem alardeia sabença é humilhado por um bicho não visível, que se transmuda em mil tentáculos, qual a Hidra, quando atinge um novo corpo. Basta sentir o cheiro e já será comida das serpentes venenosas pululando em sua cabeça.

CORONAVIRUS

                           

                              Eu não poderia imaginar, naqueles longínquos anos, estar  hoje confinado por uma coroa que não é de ouro, nem de prata, nem tampouco de lata. De kroon van de koning Virus XIX. Que nos escondem os governantes de todo o mundo? Algo me diz que estão escondendo dos mortais alguma coisa mais do que a simples coroa que anda percorrendo o mundo. Oh mundão querido, n´explode não, mundão.

                                 Dentuço, faltando-lhe, ainda, um dente. Olhando melhor, vi, nariz enorme, é ver um uiruuetê, olhos grandes gazeados, pele morena, mas de quem não toma sol. Devia medir menos de um metro e setenta, mas corpulento e pançudoetê. Ê medonho, vade retro.

                                    Knap ding, longas pernas balançando curvas pela Damrak, boca entreaberta, o mar nos olhos, inquietos, na caça, Àrtemis Dianas todas, vingando o assédio, diluindo com água o indiscreto, como fez com Acteão, acolhendo só a quem lhe enternece. O caçador não é mais, é caça. Só elas ditam. Uma palavra e seu fim, decretado. Não há como fugir. Caça abatida. Quando será o dia da caça? Voltarão. Sim, ze zijn er weer. Eles estão de volta. Breve.

                                                 Ouço ao longe o som de um alaúde. Quem será que toca assim? És tu Mouelhi? Não, não sou eu, Dhafer Youssef, ensaia seu próximo espetáculo. Uma saudade não sei de quê. Teus árabes de Portugal? Quem lá sabe? O nome diz. Bruma dos tempos. Oprimidos não contam história. Se contar, ninguém ouve.

                                        Van Gogh, o Vicente, cortou a própria orelha, até ninguém sabe o real motivo. O que faz o homem se mutilar? Punir-se? Acalmar-se? Transtorno? Oh, humanidade, quanto escura és?

LEI

                         

                                Lei esconde algo. Como saber? Non. Não ha como. Melhor não haver. Oh, alma minha, se assim agiste, vive tu o teu presente, e viva eu cá na terra alegremente. E se a ti vierem os emissários, inimigos d´alegria, enxotá-os lá pra longe, sem guardar a face. Tu, só tu podes construir teu mundo. Tu, só tu construirás teu mundo. Eu, o meu.