sábado, 24 de abril de 2021







                                             Pó, somos todos, nada mais que pó. Mínimo neste espaçotempo, invisível poeira sideral. Ah! quanta impáfia somos e no entanto, minúsculas partículas, um quase nada, jogadas ao léu, sem que possamos dirigir nosso caminho. Oh, vaidade, pensas dominar o mundo e num átimo serás pó, nada poderás fazer.

segunda-feira, 12 de abril de 2021







                                       Tudo tudo tudo. Não posso,  como na música,  repetir notas. As palavras não são tão suaves quanto as notas. As palavras aprisionam significados, as notas multiplicam sentimentos. Como tenho inveja de quem  escreve música. Bateu a mesma doença do professor Nelson Araujo. Ao ultrapassar os 60 queria aprender música. Quanto díficil! Quase inatingível como o sonho do coqueiro de Menotti. Coqueiro, "Queres subir ao céu, mas prende-te à raiz".

domingo, 4 de abril de 2021

 







                                     Vai, vai. Não.  não, não me refiro à Vai-Vai, entende, cabeça de prego, não adianta vir me falar de xugar babies, enquanto estiverem satisfeitas com o que se dá, beleza, depois é assédio, é estupro e tuda vida vira um inferno. Não se faz mais putas como antigamente. Ops, isto é discriminação, é misoginia, cuida, que a lei te pega. Lembra, mil verdades saídas de tua boca, da boca de teus amigos ou de quem quer que seja, não valem uma mentirinha de qualquer delas. Os que te acusam e os que te julgarão serã também presas. Quem não uma xuguinha enxuta? Cheirando a leite, cherando a alho? Oh temporis oh moris. È assim Cícero? O tempora, o mores é o correto, frate. Muito obrigado, amigo Kikero estou ao seu dispor.