quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

BIGORRILHO

 

               Lá em casa tinha um bigorrilho, bigorrilho fazia mingau, bigorrilho foi quem me ensinou a tirar o cavaco do pau.                                           Trepa, Antônio eu também sei tirar o cavaco do pau. O pau quebrou em 1964 e Jorge Veiga me sai com esta. Não, o contrário, primeiro Jorge Veiga no carnaval, depois o pau quebrando em primeiro de abril. De longe, vi o bigorrilho. Nele, escrito, táxi. Por favor, Uruguai. Uruguai? Assustou-se o taxista. Sim. Oh, não mijne heer. É fevereiro, tem carnaval, não ‘stou na Bahia, estou em Amesterdão.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

NOITE EM PARIS DEUS CARMO: MARIA SOLANGE E MADONNA

NOITE EM PARIS DEUS CARMO: MARIA SOLANGE E MADONNA:                                     ,                                           Maria Solange Paulino Amorim, Marina de Manaus, ou lá o que ...

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Deus Carmo: LULA E ZANIN

Deus Carmo: LULA E ZANIN:                           Apesar de afirmar uqe a indicação de Zanin ao STF tenha agradado a gregos e troianos, o jornalista Chico Alves, qu...

segunda-feira, 13 de março de 2023

Demãoemão Deus Carmo: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO

Demãoemão Deus Carmo: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO:                               Janecleia Sueli Maria Martins, 49 anos, de Petrolina/Pe., que foi caixa de supermercado, cozinheira e faxineir...

domingo, 15 de janeiro de 2023


        


  




                          

                                 Viena!! A enorme importância dessa cidade  como umbigo cultural do mundo está meio perdida na memoria do mundo. Visitei  no fim de 68 (pra me  encontar com "nossa" norueguesa...) Arquitetura muito grandiosa, tipo mesmo de imperio. A Áustria é um país muito subestimado, merece muita atenção, disse Claudio e aqui, atenção, ele, não é só personagem, mas, autor, ipsis litteris copiado do zape. Por quê "nossa" norueguesa? Quem é? "Cecil", claro, não lembro  voi foi embora mais como escrever o nome dela). Não lembra que vc me apresentou a ela quando  vc embora de Paris?... "Sissel"?, Aqui, também, dele. Claudio Solano. Ah, Sissel. Lembro demais dela.Tenho vontade de falar com ela. Você se lembra de Dina. Logo agora, este Schubert me toca o nostálgico Trio no. 2, Op. 100. Que saudade, Verás, tu, a Sissel, ainda? Te vejo, cabelo e olhos. Olhos e cabelos. Dei-ta. Oh! Outras seguirão. Seguiram? Todo momento é único, goza-o, como se derradeiro fosse. Sissel, Sisel.Ver-nos-emos inda que por alguns instantes? Sissel! Onde andará, tu sabes, Claudio?

                       Foi em Graz, acho que segunda cidade da Áustria. Foi aprender alemão. Se sofisticou, tipo modelo de capa da vogue, se descobriu linda, como já sabíamos. Já não mais a parisiense ou aquela de Oslo que visitei no fim do verão de 68. Longa viajem de trem correndo atrás de memória ainda recente. Uma semana depois, trem de volta passando por Viena pra Paris, daí Londres. Nunca a vi ou soube. O tempo é arapuca da mente. Dá pra imaginar Sissel vovozinha, de rosto nórdico enrugado porém ainda com a beleza daqueles olhos cor de romanc e manhoso relembrando os tempos do sexo solto com amigos brasileiros na Paris revolucionária de 68? Êta gostosura dolorosa essa tal de memória! Meu reino por notícias dela e do que já foi. Compensa a certeza de que, se ainda viva, ela também deve indagar por aqueles tempos intensamente  felizes, quando esquecíamos do futuro  em dias soltos cheirando a gás lacrimogênio das barricadas  noturnas com a policia  e carros incendiados, e noites  de amores quentes nos quartinhos do sexto andar, cientes de estarmos vivendo a História politica do país e pessoal dela e nossa, ou madrugada a dentro na Place de la Contrescarpe ou descendo o Boulevard St. Michel e passeando sem tempo nem rumo pelas margens do Sena. Quanta crueldade deixar aqueles presentes escaparem e virarem passados impossíveis! Principalmente quando esse futuro quase imprestável e  se descolorindo insiste em bater à porta, pela úlltima vez, sem promessas de retorno.

                               - Rapaz, é muito lindo. Vou colocar no livro, que será de nós dois.

                                - Fico muito honrado, claro! Incrível tempo, aquele, não? Referência absoluta pros tempos de depois, Tanta água rolou dali pra frente e no entanto parece tão ontem!