terça-feira, 7 de agosto de 2018
















                                              Quem não andou de bicicleta em Amsterdam, não conhece  Amsterdam. Andar por aquelas ruas, aquelas avenidas, aqueles canais de bicicleta é uma aventura sem par, um prazer indescritível. Quantas vezes fui ao Museu Van Gogh e Rijksmuseu pedalando, dando sempre uma paradinha antes ou depois no Le Tambourin para comer alguma coisa, ou às vezes, pra simplesmente, lá, esperar um turista que pudesse acompanhar ao museu. Sempre  havia algum latino americano disposto a pagar alguns florins para a gente  servir de guia. Mas as experiência nem sempre eram saudáveis, havia aqueles que depois de tudo davam um a zero na gente, principalmente brasileiros. Estes são as piores pessoas a se tratar, querem ter vantagem em tudo. Cínicos e inescrupulosos. Te roubam na maior cara de pau. O pior, a coisa continua até hoje. Não há brasileiro que não pratique seu pequeno furto ou roubo quase diário. Imagine, ele vende seu voto ao político, mas só quem é ladrão é este. Roubam energia e água, com os famosos gatos, mas só quem é ladrão é o político. O engraçado é que esquecem dos juízes, sabidamente, mais corruptos do que os políticos, mas como todo brasileiro tem rabo preso, perdoam-lhes as faltas, e estes,  longe da grita da mídia, faz o que bem quer e entende. Cada um juiz tem seu canal. Um elemento que serve de ponte entre o jurisdicionado e ele, magistrado. Eles não tratam diretamente com os mortais, têm seus representantes aqui na terra para receber o dinheiro que lhes é entregue, descontada já, a comissão. O canal geralmente é um assessor, pago com dinheiro público, nosso portanto e que faz mais este papel. Alguns não têm o menor pejo de dizer que são canais do juiz tal, do desembargador tal ou do ministro tal. Sim, porque isto é bem distribuído, da primeira à ultima instância. Deve ter exceção, mas como não se sabe nunca quem é exceção ou não, neste emaranhado do trocas e negócios e porque constituem uma casta fechada e intransponível, vamos vivendo nosso pequeno hades, pequeno mas sem fim. Eles próprios, por serem herméticos,  são culpados de pensarmos que todos são iguais. Mas tudo isto só acontece pela indolência e ignorância das pessoas. Todo magistrado tem um funcionário que não gosta dele. É só descobrir este funcionário e se aproximar dele que você tem o magistrado em suas mãos.

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