terça-feira, 18 de setembro de 2018













                            Hoje amanheci com vontade de ler alguém, alguém que me lembrasse d´Amsterdam. Erasmo, por exemplo, não, de Rotterdam, filho do padre  Gerard, com Margareth Rogers, sua governanta (Os padrecos, se dizem celibatários, gostavam do torrado, no Brasil, faziam filhos e os criavam como  afilhados, que hipocrisia). Procurei o Elogio da Loucura, lido alguns anos antes, morava em Gandu. Não o encontrei, na bagunça desta minha biblioteca. Pronto, Benedito Espinoza, este sim, d´Amsterdam. Muito o admiro, talvez pela origem portuguesa, de judeus portugueses, mas o cara é difícil, enfadonho, louco seu estilo. Melhor o humor de Erasmo, que o Espinosa com suas teses herméticas. Parece que ele escrevia para uns poucos, com medo da opinião do populacho, mas nem assim escapou da mediocridade. Sua Sinagoga o excomungou, com apenas 23 anos e o fez amargurar a solidão pelo resto da vida.

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